Festival afro e indígena promove o resgate das raízes brasileiras

Entre os dias 6 e 8 de maio vai rolar a primeira edição do Festival Afro e Indígena. Será em formato documental com apresentações musicais e entrevistas com artistas com convidados. No line-up estão Brisa Flow, Edivan Fulni-ô, Gabriellê, Katu Mirim, Miranda Caê e Toinho Melodia. As exibições irão ocorrer pelo Youtube a partir das 19h.

Divididos em três episódios, com uma hora e meia cada, as produção se compõem com citações de duas figuras importantes neste contexto histórico e cultural, o professor e ativista Douglas Belchior, que é integrante da Uneafro e a Sonia Barbosa Ara Mirim, liderança do povo Guarani Mbya, da Terra Indígena Jaraguá.

“Entendemos a necessidade e importância de promover o trabalho a essas pessoas, não só dos artistas, mas também de toda equipe técnica envolvida como gravação, áudio, montagem, cenografia, entre outros envolvidos na construção destas apresentações”, comentam Fabricio, um dos produtores do evento.

A Comunidade Cultural Quilombaque, localizada em Perus, São Paulo, seria o local onde aconteceria o evento, mas com o agravamento das restrições de isolamento social, as gravações foram realizadas de forma remota. Os artistas receberam instruções, equipamentos e cenografia para que conseguissem realizar as gravações de suas próprias casas.

O Festival Afro e Indígena surge como mais uma oportunidade de proporcionar mais  estudos e pesquisas sobre as origens que permeiam nossa cultura. “Às vezes as pessoas não sabem dizer o que vem da cultura indígena e que está inserido em nossas vidas, desde coisas simples como por exemplo a tapioca, a rede e o chá matte. Por isso a ideia de trazer de forma simplificada ao público esses ensinamentos sobre a nossa história”, comenta Phil, outro produtor do festival.

Festival Afro e Indígena
Datas:
 6, 7 e 8 de maio
Horário: 19h
Canal: Youtube Festival Afro e Indígena